Esculturas, Fotos e textos de um aprendiz da vida, estudante de Jornalismo e apaixonado por fotografia
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Esculturas feitas com lascas de madeira
Sergei Bobkov, artista russo, utiliza lascas de madeira para fazer suas esculturas. Ficam incríveis. É um trabalho que pode levar até 6 meses para conclusão. Vejam aqui, fotos de suas peças.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Esculturas de Jorge Amado e Zélia Gattai vandalizadas
Vejam o que aconteceu: Vandalismo nas esculturas de Jorge Amado e Zelia Gattai em Salvador. Lastimável. Continue lendo...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
São Francisco de Assis - releitura Corbiniano
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Notícia
Cecília Gimenez, 80, que ficou famosa após uma restauração fracassada de um afresco de Cristo, está leiloando uma de suas obras no site de leilões virtuais eBay para a caridade.
Fonte: Folha de São Paulo
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Cardume
Ou a eterna repetição
por Carlos Drumnond de Andrade
Atirei um limão n’água
e fiquei vendo na margem.
Os peixinhos responderam:
Quem tem amor tem coragem.
Atirei um limão n’água
e caiu enviesado.
Ouvi um peixe dizer:
Melhor é o beijo roubado.
Atirei um limão n’água,
como faço todo ano.
Senti que os peixes diziam:
Todo amor vive de engano.
Atirei um limão n’água,
como um vidro de perfume.
Em coro os peixes disseram:
Joga fora teu ciúme.
Atirei um limão n’água
mas perdi a direção.
Os peixes, rindo, notaram:
Quanto dói uma paixão!
Atirei um limão n’água,
ele afundou um barquinho.
Não se espantaram os peixes:
faltava-me o teu carinho.
Atirei um limão n’água,
o rio logo amargou.
Os peixinhos repetiram:
É dor de quem muito amou.
Atirei um limão n’água,
o rio ficou vermelho
e cada peixinho viu
meu coração num espelho.
Atirei um limão n’água
mas depois me arrependi.
Cada peixinho assustado
me lembra o que já sofri.
Atirei um limão n’água,
antes não tivesse feito.
Os peixinhos me acusaram
de amar com falta de jeito.
Atirei um limão n’água,
fez-se logo um burburinho.
Nenhum peixe me avisou
da pedra no meu caminho.
Atirei um limão n’água,
de tão baixo ele boiou.
Comenta o peixe mais velho:
Infeliz quem não amou.
Atirei um limão n’água,
antes atirasse a vida.
Iria viver com os peixes
a minh’alma dolorida.
Atirei um limão n’água,
pedindo à água que o arraste.
Até os peixes choraram
porque tu me abandonaste.
Atirei um limão n’água.
Foi tamanho o rebuliço
que os peixinhos protestaram:
Se é amor, deixa disso.
Atirei um limão n’água,
não fez o menor ruído.
Se os peixes nada disseram,
tu me terás esquecido?
Atirei um limão n’água,
caiu certeiro: zás-trás.
Bem me avisou um peixinho:
Fui passado pra trás.
Atirei um limão n’água,
de clara ficou escura.
Até os peixes já sabem:
você não ama: tortura.
Atirei um limão n’água
e caí n’água também,
pois os peixes me avisaram,
que lá estava meu bem.
Atirei um limão n’água,
foi levado na corrente.
Senti que os peixes diziam:
Hás de amar eternamente.
Fonte: Drummond Memória Viva
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Esculturas com CD Reciclado
Obras de arte feitas com areias e conchas
sábado, 8 de dezembro de 2012
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
São Miguel Arcanjo
Oração a São Miguel Arcanjo
São Miguel Arcanjo, guardião da luz e da fé, protetor de todos os seres humanos, eu vos chamo e vos invoco para que me defendeis de toda negatividade, de toda desarmonia, auxiliando-me em meu caminho em direção da luz e do bem.
Amado São Miguel Arcanjo, conduz o meu querer, a minha vontade e os meus desejos, para que eu tenha a luz divina governando eternamente o meu ser.
Amém.
Nossa Senhora das Graças
Oração a Nossa Senhora das Graças
Súplica:
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem,
cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a
nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos
de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).
Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém – (Rezar 3 Ave Maria) – Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Oração Final:
Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado filho a humildade, a caridade, a obediência, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, a castidade, uma santa vida e uma boa morte.
Amém.
Notícia do Dia - Grécia Recupera Esculturas Roubadas
domingo, 18 de novembro de 2012
Exposições
Formas do Imaginário
Setembro de 2006
Coletânea de Esculturas do Ateliê Espaço Tridimensional
"O amor à arte, o impulso de criá-la e de procurá-la não
conhece limites; mas, o acesso ao conhecimento e à apreciação da arte
sofre as limitações de distância, tempo, custos e espaço."
Mostra realizada no piso térreo do Shopping Plaza Casa Forte, em Recife -PE
Período 02 a 14 de setembro de 2006
Publicações
Anuário Pernambucano de Arte - 2012
Estou participando do Anuário Pernambucano de Arte - 2012
Vejam minha Madona e muito mais arte feita em Pernambuco, link a seguir:
Anuário Pernambucano de Arte
sábado, 17 de novembro de 2012
O Grito
O Grito
Sérgio Amaral, outubro de 2002.
Meu ser contido é carcaça
Meu coração clama, inaudito
Sofredor de ação sem reação, em mordaça
É sobras, liquefeito em granito.
Grito de dor, um grito abafado
Palavras que não sei falar
Que não um brado, atrasado
Se já não consigo entalar.
Estou há muito, só calado
Acostumado ao cadeado, sem delito
Que ouçam de um desesperado
O grito de um coração aflito.
Não sei até quando consigo
Conter esse grito em meu peito
Mas sei que se não for ouvido
Putrefeito vomito.
sábado, 10 de novembro de 2012
Faraó
Faraó Divindade do Egito
Olodum
"....Cadê ?
Tutacamom
Hei Gize
Akhaenaton
Hei Gize
Tutacamom
Hei Gize
Akhaenaton
Eu Falei Faraó
êeeee Faraó
Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Pirâmide Da Paz e Do Egito
êeeee Faraó
É Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó"
Link: http://www.vagalume.com.br/olodum/farao-divindade-do-egito.html#ixzz2Bp9DHhrm
domingo, 4 de novembro de 2012
Eqqus
Os Engenhos de Minha Terra
Ascenso Ferreira
Dos engenhos de minha terra
Só os nomes fazem sonhar:
- Esperança !
- Estrela d'Alva !
- Flôr do Bosque !
- Bom-Mirar !
Um trino… um trinado… um tropel de trovoada…
e a tropa e os tropeiros trotando na estrada:
- Valo!
- Êh Andorinha !
- Ê Ventania !
- Ê...
"Meu Alazão é mesmo bom sem conta !
Quando ele aponta tudo tem temor…
A vorta é esta: nada me comove !
Trem, outomove, seja lá que for…"
"Por isso mesmo o sabiá zangou-se !
Arripiou-se foi cumer melão…
Na bananeira ela fazia: piu !
Todo mundo viu, não é mentira não…"
- Bom dia, meu branco !
- Deus guarde sua senhoria, Capitão !
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Dos engenhos de minha terra
Só os nomes fazem sonhar:
- Esperança !
- Estrela d'Alva !
- Flôr do Bosque !
- Bom-Mirar !
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
A Lavadeira
"A Lavadeira".
"Lá vem ela
Triste
Feia
Devagar
Só trouxa
Mais nada."
poema escrito por uma menina de 8 anos
O Velho
Estás morto, estás velho, estás cansado!
Como um suco de lágrimas pungidas
Ei-las, as rugas, as indefinidas
Noites do ser vencido e fatigado.
Que vai soturno amortalhando as vidas
Ante o repouso em músicas gemidas
No fundo coração dilacerado.
Sentes a morte taciturna e amiga,
Que os teus nervosos círculos governa.
Alma despedaçada de martírio
Ó desespero da desgraça eterna.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Madona
Madona da Tristeza
Quando te escuto e te olho reverente
E sinto a tua graça triste e bela
De ave medrosa, tímida, singela,
Fico a cismar enternecidamente.
Tua voz, teu olhar, teu ar dolente
Toda a delicadeza ideal revela
E de sonhos e lágrimas estrela
O meu ser comovido e penitente.
Com que mágoa te adoro e te contemplo,
Ó da Piedade soberano exemplo,
Flor divina e secreta da Beleza.
Os meus soluços enchem os espaços
Quando te aperto nos estreitos braços,
solitária madona da Tristeza!
Últimos Sonetos, de Cruz e Sousa (1862 - 1898).