Na solidão de minha caverna
Aguardo no escuro pacientemente
Por alguém para amealhar meu tesouro
Será alvo de uma fúria e baforada
Fruto de meus dragões mal alimentados.
E se encontro um mais forte
Fujo num bater de asas
Preferível a batalhar
E arriscar minhas placas escamadas.
E arriscar minhas placas escamadas.
É com paciência que se vencem batalhas
E para isso fico no ar
Fora de alcance
Observante do medo a surgir em tua testa
Por menor que seja
Ao meu sentido aguçado não ficará despercebido.
E se não agora
Amanhã com teus descendentes
Tomarei o que é meu de direito.
Pois eu sou Dragão, Píncaro da Criação.
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Muito rica em detalhes. Admiro os dragões.
ResponderExcluirOlá Solange! sempre tive vontade de fazer um dragão. Nesta peça, segundo meu projeto inicial a cauda seria distendida, mas depois mudei por flexionar por uma questão de um melhor apoio para peça. Você acha que eu deveria ter mantido o projeto inicial? Achei que ao flexionar a cauda, quebrei um pouco a volumetria da peça, você percebe isso também?
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.